Conhecer para poder ajudar!
A Dependência química (álcool e drogas) apresenta características que a distingue de outros transtornos mentais. Ela é definida como um conjunto de fenômenos comportamentais, cognitivos e fisiológicos, que se desenvolvem após o uso repetido de determinada substância. Por isso o tratamento da dependência química exige um programa especifico.
Procurar uma clinica de reabilitação para dependentes químicos ou alcoólatras viciados em drogas ou álcool é um passo muito importante para a recuperação/reabilitação de um dependente químico ou alcoolista. Ir atrás de ajuda significa que já entendeu que lutar sozinho contra a dependência química é muito difícil e que o auxilio de profissionais competentes e qualificados é essencial.
O tratamento para a dependência de álcool ou drogas não é um caminho fácil, antes de começar a tratar é preciso diferenciar o comportamento de “abuso”, da “dependência química”. Abuso é um padrão de uso de uma ou mais substancias em grandes doses, podendo provocar sofrimento no indivíduo, trazer prejuízo ao seu funcionamento social/ocupacional. Apesar disso o abusador continua a usar. Já a dependência química vai além disso, ela se caracteriza quando o consumo das substancias é constante e foge do controle do indivíduo, passando a desempenhar um papel invasivo, central e desestabilizador em sua vida.
O individuo tem forte desejo ou compulsão para consumir a substancia, ele também tem dificuldades em controlar o comportamento de consumo, e entra em estado de abstinência fisiológica quando o uso cessa ou é reduzido. Entre outros quesitos são características da dependência química.
Agora que já sabemos o que é dependência química vamos entender as fases do tratamento.
Para tratar precisamos combinar a escuta individualizada do paciente e seus familiares. Basicamente o tratamento passa por essas 4 fases:
Desintoxicação: primeira fase do tratamento consiste na estabilização do quadro fisiológico e emocional. O foco, nesse momento, é acolher o paciente (contenção emocional e medicamentosa) e auxiliá-lo a como lidar com a abstinência.
Motivação: esta fase inicia-se quando os efeitos fisiológicos e emocionais agudos -produzidos pela abstinência do uso das substâncias- começam a ceder, possibilitando o desenvolvimento de um trabalho terapêutico de adesão ao tratamento.
Reabilitação: uma vez que o paciente apresenta sinais de adesão ao tratamento, é possível trabalhar na mudança de foco: construir, em parceria com o paciente, rede de apoio que o auxilie a lidar com a dependência.
Manutenção: aqui, o foco do trabalho terapêutico é a criação de estratégias de prevenção de recaídas, aumentando intervalo de tempo entre a vontade de usar a substância e a decisão de fazê-lo, abrindo a possibilidade de escolha por outro comportamento. Neste último aspecto do tratamento, trabalhamos a responsabilização do sujeito na retomada de sua vida, nas decisões e consequências que isto implica.
A internação para tratamento da dependência química não deve ser utilizada como instrumento de punição do adicto, podendo, nestes casos, dificultar a abordagem terapêutica devido à resistência do mesmo ao tratamento. A recuperação do dependente químico só é possível através da total adesão ao tratamento, dependendo diretamente da vontade do indivíduo em se libertar do vício.
A MUDANÇA DE UM ÚNICO HÁBITO PODE TRANSFORMAR TODA UMA VIDA!